quarta-feira, 31 de março de 2010

PROPOSTA DE REDAÇÃO : CARTA ARGUMENTATIVA (aos terceiros)




Leia o artigo abaixo, de Tomás Togni Tarqüino, retirado do seguinte endereço: http://www.ecodebate.com.br/2010/02/19/fracasso-de-copenhague-estados-unidos-e-china-responsaveis-artigo-de-tomas-togni-tarquinio/

Fracasso de Copenhague: Estados Unidos e China responsáveis!

A conferência de Copenhague foi um fracasso. Os resultados foram um financiamento de US$ 30,0 bilhões para os países em desenvolvimento nos próximos três anos e um acordo a ser ratificado pelos estados visando limitar o aquecimento global a 2º C. O primeiro resultado é insignificante, enquanto que a eficácia do segundo pode ser comparada aos angélicos apelos (...) em prol da paz. Quanto aos meios e as condições necessárias para alcançar esses objetivos nada foi decidido.

Analisando retrospectivamente, o resultado não poderia ter sido diferente. Crer que os EUA e China – principais poluidores do planeta – iriam a Copenhague dispostos a assumirem um compromisso internacional diante de 190 países releva singeleza, para não dizer candura. E sem engajamento desses dois gigantes, responsáveis por 40% das emissões mundiais de CO2, nenhum acordo foi e será possível. Em que pese à apresentação de várias propostas ousadas, os demais participantes gesticularam com maior ou menor brilho, sem alcançar um denominador comum, Brasil e União Européia, inclusive. No final, as aspirações do movimento ecológico mundial ficaram reduzidas a uma carta de intenções sem valor.

O caminho iniciado na Rio-92, fundado na cooperação internacional, na definição de metas negociadas de emissão e na instituição de regras comuns, além de procedimentos de verificação mútua, esgotou-se em Copenhague. Doravante, prevalecerá a lógica nacional, tal como ficou demonstrado pela atitude dos EUA e China.

A expectativa gerada quanto às posições dos EUA e da China era muito grande. Esperava-se que ambos assumissem propostas próximas das recomendações mínimas sugeridas pelo IPCC (redução das emissões de CO2 em 25%, no horizonte 2020). A esperança era tanto maior, na medida em que, são eles os países que têm a maior margem, ou melhor, o maior potencial de redução das emissões de Gases Efeito Estufa (GEE).

As razões que os levaram a uma posição intransigente estão muito mais relacionadas às gigantescas transformações que uma política ecológica os obrigaria a assumir internamente, a médio e longo prazo, do que a crise econômica que atualmente afeta o planeta.

Ao colocar a sua assinatura em um acordo climático internacional, o governo americano, seja o de Clinton, Bush ou Obama, se comprometeria a modificar radicalmente nada menos do que “o american way of life” que nos é veiculado diariamente pela mídia como paradigma de existência terrena. Em outros termos, significa dar início a um processo de transformação de modos de produção e consumo que são a base desse estilo de vida caracterizado pelo fantástico desperdício de matérias primas e energia. Aliás, para assegurar esse nível de vida, os EUA não hesitaram em colocar tropas no Iraque e Afeganistão – e ontem no Vietnam – para sustentar a pedra angular de sua prosperidade econômica: as fontes de energia fóssil do Oriente Médio.

E os EUA têm muito a fazer no tocante à redução das emissões de GEE e ao desperdício de matérias primas e energia. Comparativamente, os americanos têm um nível de vida semelhante aos habitantes dos países da Europa Ocidental (padrão de consumo e um PIB per capita análogos). No entanto, um americano emite o dobro de GEE e consome o dobro de energia e de matérias primas do que um europeu. Por essa razão, um esforço de redução desses índices, em tese, não afetaria de maneira drástica os padrões de vida da população americana. Mas exigiria um comprometimento coletivo que está longe de ser realidade, além de ser uma fonte de conflitos internos, principalmente em razão de pressões de poderosos lobbies americanos contra propostas ambientais.

No caso da China, assinar um acordo em Copenhague significa não apenas comprometer de imediato o projeto de desenvolvimento convencional em curso há 30 anos e cujas taxas de crescimento não têm precedente na história econômica, mas também afetar seus desígnios de afirmação como grande potência econômica, política e militar.

O crescimento da China é espetacular. A produção de aço passou de 27,0 milhões de toneladas, em 1980, para 127,0 milhões vinte anos mais tarde (2000). Em 2008, os chineses alcançaram 454,0 Milhões de toneladas – triplicando a produção em oito anos. A metade é consumida pela construção civil e 15% pela indústria automotiva. Quanto ao cimento, a produção passou de 253 milhões de toneladas, em 1991, para 1,35 bilhões de toneladas em 2008 (40% da produção mundial). Quanto aos veículos automotores, a China superou, em 2009, os Estados Unidos em produção de veículos (13 milhões), cujo parque é atualmente estimado em 160 milhões de veículos a motor. O número de veículos privados passou de 1,0 milhão em 1994, para 35,0 milhões em 2008. Neste embalo, eles serão 140,0 milhões em 2020, superando o número de veículos estatais.

O contraponto ao sucesso da política do “Enriquecei-vos” lançada por Deng Xiaoping em 1977, é uma crise ambiental de proporções semelhantes às taxas de crescimento da economia. A situação ambiental urbana e rural é de tal maneira grave que os dirigentes serão obrigados a adotar uma política ambiental drástica.

Toda a produção depende essencialmente de carvão. A China consome mais carvão do que os Estados Unidos, a Europa e o Japão reunidos. O consumo de dois bilhões de toneladas anuais – equivalente a dois terços do consumo total da energia primária do país – coloca o país como campeão indiscutível de emissões
de dióxido de enxofre (SO2): 34,2 milhões de toneladas em 2007 (EUA: 17,9 mi/ton.; Rússia: 9,8 mi/ton.; Brasil e Japão: 2,8 mi/ton. cada).

Não é por acaso que o país abriga 12 dentre as 20 cidades mais poluídas do mundo e seja a campeã de emissões de CO2. O número de pessoas que anualmente morrem prematuramente em razão da poluição atmosférica (SO2, NO2 e partículas em suspensão) é da ordem de 400 mil. A população urbana é estimada em quase 600 milhões de habitantes, podendo alcançar a 900 milhões em 15 anos (um Estados Unidos a mais!). Outro fator grave diz respeito à poluição da água doce.
Mais de 70% dos rios e lagos estão poluídos; a carga poluidora vertida no meio hídrico é igual a dos Estados Unidos, Índia e Japão reunidos. No entanto, as disponibilidades de água doce são modestas: uma reserva média anual por habitante equivalente a 2.200 metros cúbicos, ou seja, um quarto da média mundial.

A situação é tão grave que o número de manifestações de caráter ambiental não cessa de aumentar, apesar dos métodos musculosos empregados pelo partido único. O governo reconhece que, em 2005, houve mais 50 mil movimentos sociais de caráter ambiental em todo país reagrupando mais de 50 pessoas cada.

Por essas razões, o governo chinês lançou um plano de investimentos da ordem de 180 bilhões de dólares visando melhorar a eficiência energética e aumentar a participação das energias renováveis na matriz energética (solar, eólica e agro-combustível). Mas, tendo em vista a dimensão do problema, o esforço é pouco significativo. De qualquer maneira, as ações em favor do meio ambiente serão realizadas sem que a China tenha que prestar contas internacionalmente.

Diante desse quadro, o futuro do planeta estará ainda por muito tempo subjugado aos imperativos nacionais. A transformação das propostas da ecologia política em ações internacionais também restará mais no campo proverbial do que real. O encontro de Copenhague foi revelador de uma evidência que boa parte dos ecologistas, em geral preocupados com epifenômenos, raramente se dá conta: o progresso técnico não irá resolver os problemas ecológicos de “per si” e a solução à crise ecológica e ambiental passa pelo engajamento da população no que diz respeito ao seu comportamento individual e coletivo.
(Tomás Togni Tarqüinio é Antropólogo e ecologista)

A PROPOSTA:
Escreva uma carta a um dos presidentes (Barack Obama ou Hu Jintao) das nações criticadas no artigo acima, com o objetivo de convencê-lo a rever a vergonhosa postura apresentada na conferência em questão. Procure sensibilizá-lo, mostrando-lhe as consequências globais de sua atitude individualista.

Importante:
Dê uma atenção especial à linguagem (norma culta) e aos pronomes de tratamento.
Havendo dúvidas, consulte o endereço abaixo:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/morfologia/pronomes-de-tratamento.php

sexta-feira, 19 de março de 2010

Redação, uma questão crônica (para os pré-vestibulandos do Extensivo Etapa)




Como não houve tempo de vermos todas as crônicas selecionadas para
nossa última aula, gostaria que vocês as acessassem nos seguintes endereços:





Fernando Sabino
Última crônica
http://http://www.youtube.com/watch?v=MODgSsn6XBM

Arnaldo Jabor
Sobre a relação homem-natureza
http://www.youtube.com/watch?v=xRX6NguImAE&feature=related
Seja um idiota
http://www.youtube.com/watch?v=Y6RzHFofWVA&feature=related
Verdades
http://www.youtube.com/watch?v=5Y6HSHwhVlY&feature=related

Luiz Fernando Veríssimo
Homem que é homem
http://www.youtube.com/watch?v=yI_4xqP2J2I&feature=related

Pedro Bial
Morte
http://www.youtube.com/watch?v=Xjln7bi1gw0Palavras ao vento
http://www.youtube.com/watch?v=o3Nx9nyNd_4&feature=related


Tenho certeza de que o contato com vários textos desse gênero vai ajudá-los
na produção (tarefinha de casa).
Neste blog (mês de fevereiro), há muitas informações sobre crônicas!
Confiram e COMENTEM!


Bom final de semana!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pena que atos assim não são "lugar-comum" para o bicho-homem!



http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u708678.shtml

terça-feira, 16 de março de 2010

LUGAR-COMUM



"Putz! O que ela quer dizer com 'reprodução do senso comum?' Eu até a vejo com uma bela e reluzente caneta vermelha, ansiosa para retalhar e retaliar meu texto com inúmeros códigos, quando não escreve com letras GARRAFAIS que ele está impregnado de um tal de 'clichê' ou 'lugar-comum'. Será que isso é de comer ou de passar no cabelo?"
Pois bem, meu caro aluno, se acaso esses pensamentos profanos e insanos já lhe ocorreram, acho que este post vai lhe ajudar a decifrar essas minhas observações "fanfarronas".

Um texto impregnado de lugar-comum:
"Devagar se vai ao longe, porque a pressa é inimiga da perfeição e a esperança é a última que morre. É fato que o brasileiro é preguiçoso por natureza, mas graças a Deus aqui não há preconceito racial – somos um povo que tem horror à violência; nossa índole pacífica é proverbial no mundo inteiro. Se o homem tomasse consciência do valor da paz, não haveria mais guerras no mundo – bastava que cada um parasse para pensar na beleza do sorriso de uma criança e descobrisse que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. A paciência é a mãe das virtudes, mas só com determinação e coragem haveremos de resolver nossos problemas. O que estraga o Brasil são os políticos; sem eles estaríamos bem melhor, cada um fazendo a sua parte. Hoje em dia, felizmente, as mulheres estão entrando no mercado de trabalho porque, segundo pesquisadores americanos, elas são muito mais caprichosas que os homens. Já os homens, conforme uma conclusão do conceituado Instituto de Psicologia de Filadélfia, são muito mais desconfiados e estão sempre querendo mais. As pesquisas eleitorais nunca acertam porque são todas compradas. Mas a verdade é que o amor, quando autêntico, resolve tudo. O que não se pode esquecer jamais é que a esperança existe – e sempre existirá!"

Devagar se vai ao longe, porque a pressa é inimiga da perfeição e a esperança é a última que morre. É fato que o brasileiro é preguiçoso por natureza, mas graças a Deus aqui não há preconceito racial – somos um povo que tem horror à violência; nossa índole pacífica é proverbial no mundo inteiro. Se o homem tomasse consciência do valor da paz, não haveria mais guerras no mundo – bastava que cada um parasse para pensar na beleza do sorriso de uma criança e descobrisse que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. A paciência é a mãe das virtudes, mas só com determinação e coragem haveremos de resolver nossos problemas. O que estraga o Brasil são os políticos; sem eles estaríamos bem melhor, cada um fazendo a sua parte. Hoje em dia, felizmente, as mulheres estão entrando no mercado de trabalho porque, segundo pesquisadores americanos, elas são muito mais caprichosas que os homens. Já os homens, conforme uma conclusão do conceituado Instituto de Psicologia de Filadélfia, são muito mais desconfiados e estão sempre querendo mais. As pesquisas eleitorais nunca acertam porque são todas compradas. Mas a verdade é que o amor, quando autêntico, resolve tudo. O que não se pode esquecer jamais é que a esperança existe – e sempre existirá!"


O conjunto de frases acima – que você deve ter passado os olhos com a sensação de já tê-lo lido antes algumas centenas de vezes – é uma amostragem da mais terrível praga dos textos argumentativos – o lugar-comum, também conhecido como chavão ou clichê.

O mal do lugar-comum não está propriamente no fato de ser uma expressão muitas vezes usada. O que merece é aquele que aparece justamente para substituir a reflexão. No texto escrito, ele normalmente cumpre a função de, ao resolver tudo numa frase feita de sabedoria universal e indiscutível, eliminar qualquer necessidade argumentativa. Ora, onde a fumaça a fogo! O lugar-comum, pela sua natureza indiscutível, acomoda todo o processo de conhecimento numa sabedoria que não nos pertence; ela já está pronta, passa de geração a geração, de professor a aluno, de vizinho a vizinho, de texto a texto.

O lugar-comum está presente tanto nas piadas que reforçam preconceitos (contra raça, religião, etnia...), quanto nas afirmações absolutas, completas e “sensatas” sobre os fatos que nos rodeiam. O lugar-comum não contesta, não transforma e não cria nada – apenas repete.



Saber reconhecer o lugar-comum é a primeira tarefa de quem quer se livrar deles. Não é tão fácil assim, porque o chavão permeia todos os pontos de vista. Não é só de provérbios inofensivos que ele vive; muitas vezes, a argumentação inteira se sustenta sobre conceitos tão genéricos e vagos que se reduzem a nada. A face mais evidente deste tipo de generalidade vazia é o uso de entidades como “o Homem” , “o Mundo” , “os Políticos” , “ o Jovem” ..., como se as sociedades fossem todas constituídas de blocos absolutamente homogêneos.

Bem, como você já descobriu o que é clichê, lugar-comum, chavão ou "reprodução do senso comum", vou listar agora alguns "pecados mortais" da sua redação:

1. Para iniciar a redação (primeira linha do primeiro parágrafo):
- Atualmente...
- Antigamente...
- Hoje em dia...
- Nos dias de hoje...
- No mundo de hoje...
- No mundo em que vivemos...
- Desde os primórdios da nossa existência...
- Para início de conversa...
- Iniciando o meu trabalho...
- Dando início à minha redação...

2. Para iniciar o último parágrafo da redação:
- Finalizando o meu trabalho...
- Concluindo...
- Resumindo tudo o que eu disse antes...
- Em síntese...
- Em resumo...
- Arrematando tudo com chave-de-ouro...
- Para finalizar...

3. De modo geral:
- Como já dizia meu avô...
- A esperança é a última que morre...
- Quem avisa amigo é...
- Quem espera sempre alcança...
- Deus dá o frio conforme o cobertor...
- Quem trabalha Deus ajuda...
- Deus ajuda quem cedo madruga...
- Dar a volta por cima...
- Agradar a gregos e troianos...
- Chegar a um denominador comum...
- Colocando um ponto final...
- De mão beijada...
- De vento em popa...
- Depois de um longo e tenebroso inverno...
- Do Oiapoque ao Chuí...
- Ensaiar os primeiros passos...
- Faca de dois gumes...
- Fazer das tripas coração...
- Passar em brancas nuvens...
- Pôr a casa em ordem...
- Pôr as barbas de molho...
- Pôr a mão na massa...
- Procurar chifre em cabeça de cavalo...
- Tábua de salvação...
- Tirar o cavalo da chuva...
- Pecado mortal...

OBSERVAÇÃO - Estas últimas expressões podem ser empregadas coerentemente, desde que predomine a criatividade. Às vezes, os lugares-comuns denotam ironia. Nesse caso, ao invés de depreciar, valorizam o texto em que se inserem.


E, se você usar um lugar-comum, vou novamente pôr aqueles comentários
que já são comuns (ou lugar-comum). A ideia é que "água mole em pedra dura tanto bate até que fura".

domingo, 14 de março de 2010

INDIG-NAÇÃO GRAMATICAL


Eu, Waner, diretamente do país da Gramática, venho a este blog
para externar minha indignação:
Deixei de aproveitar devidamente aquela linda manhã de F1(ontem) para cumprir
minha nobre promessa aos terceiros de postar sobre o pronome relativo,
assunto considerado por alguns urgente e relativamente difícil.
Eu que não senti o perfume das flores,
que não dei banho no Mr Barba,
que vivi agruras inenarráveis para levar aos meus a-lunos a luz do conhecimento...
E NINGUÉM PASSOU OU COMENTOU NO BLOG?!
Snif! Snif! Magoei...

sábado, 13 de março de 2010

TAREFA RELATIVAMENTE FÁCIL (aos terceiros)


“Que vida boa ô ô ô! Que vida boa!”
Primeiro sábado de treino oficial da temporada 2010 de F1. Tudo nos conformes:
Massa à frente do príncipe-sapo das Astúrias; Rosberg , do SchimuECA.
Af! Não tivemos que ouvir o clichê galvaniano “coelho da cartola” sobre o heptacampeão.
Mágica mesmo seria ter uns dos estreantes brasileiros (Bruno Senna e Lucas di Grassi) entre os dez primeiros: pilotos de primeira; carros de segunda.
Mas “segundas categorias” à parte, a cena marcante do dia foi ver o sobrenome Senna na tela.Ah!Bons tempos...
E como, depois do lazer, vem o dever (Olha o chiclê da preguiça, aí, gente!), estou aqui honrando minha nobre promessa ao terceiro B de postar "nesta data querida" o conteúdo de nossa última aula de gramática: pronome relativo.
Achei alguns endereços relativamente bons (“relativamente” por algumas imperfeições gramaticais). Exceto por alguns pequenos equívocos gramaticais na redação dos textos metalinguísticos, as explicações estão claras e coerentes. Eis o mapa da mina:
http://www.brasilescola.com/gramatica/pronome-relativo.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/gramatica/pronome-relativo.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/relativo.shtml
http://74.125.113.132/search?q=cache:j6DDjnktD3IJ:www.cdb.br/prof/arquivos/72478_20081015041045.ppt+pronomes+relativos+ppt&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br


Na “balada” da da F1, vamos analisar a função do QUE (pronome relativo ou conjunção integrante) nos dois contextos do texto abaixo:

“Completaram os dez primeiros Robert Kubica, mostrando que(1) sua experiência conta ao colocar o mediano carro da Renault no Q3, e Adrian Sutil, que(2) preferiu andar com pneus duros na fase final. Como todos os pilotos participantes do Q3 terão de começar a prova deste domingo (14) com o mesmo pneu usado na classificação, o alemão da Force India priorizou um início mais consistente.”
(http://esporte.ig.com.br/grandepremio/)

Considerando que as orações substantivas são introduzidas por conjunção integrante e que as adjetivas são introduzidas por pronome relativo, diga qual a função desempenhada pelo pronome que no caso 1 e 2.

COMENTEM!
Bom final de semana!
Abraços da professora de gramática favorita dos terceiros!

quarta-feira, 10 de março de 2010

CARTA ABERTA (Por Mr Barba)



Au! Eu sou o Mister Barba.
Barba ou Barbinha para “as mina”. Raul Seixas ou Maluco Beleza para “os brothi”. Mas Barba é a minha marca registrada. Gosto de ser o Barba, o dono da rua, o maluco do pedaço. Sou o Barba Ruiva, o cão pirata dos sete bares. Minha praia é o centro de Catanduva. Eu e meus amigos Golden, Encanadinho e tantos outros manos dividimos o mesmo pedaço: a Pça da República, a frente do Itaú desta pça, a Pça da Igreja, o Torra, a Pça Nove de Julho e hum, que delícia, a joalheria da Minas. Lá tem umas minas de ouro. Como anjos alados , nos dão amor e a ração nossa de cada dia. Que delícia é ter amigos assim! Ter quem nos olhe nos olhos, enxergue nossa alma, entenda nossas necessidades e nos acolha! Estenda-me as mãos e lhe dou minha patinha. Faça o teste quando passar por mim! Se puder me adotar, leve-me e me dê casa, comida, roupa lavada e muito, muito carinho. Sou cão, mas bobo não! Mas se não puder, aceito também só a última parte: o seu carinho, que não lhe é caro, aliás, gratuito até. Ao cruzar (no bom sentido, claro) comigo ou com meus manos pelas ruas da city, olhe para dentro de você e veja o quanto de humano há em você, o quanto altruísta você pode ser. Olhe-nos, enxergue-nos, entenda-nos e, principalmente, acolha-nos. Mas vale um amor de cachorro do que um amor cachorro, não acha?
Se você quiser me adotar, tem uma mina da hora que vai te ajudar a cuidar de mim. Acha! Ela vai nos doar todo mês quinze quilos de ração e uma cesta básica. Mina básica essa, não? Dia desses, ela até me pagou um SPA canino. Fiquei quatro dias me esbaldando, tomando um banho de beleza e sendo imunizado. Aquilo é que era vida, bicho! Pena que alegria de pobre dura pouco! De plebeu para rei, UI! De rei para plebeu, AI! Mas AU, AU... foi uma experiência animal! Ou, sem noção, essa mina é basicamente uma humana feeeera!
Seja um humano fera você também! Pense na minha proposta, hein! A promoção é por tempo ilimitado, mas, parodiando um poeta responsa: “Existe somente um momento para ajudar o cão próximo, o Barbinha que ora vos late digitalmente. Esse momento chama-se PRESENTE, também conhecido como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa”. Não deixe esse momento passar! Nossa vida é tão curta! Por que não curti-la com grandeza na alma? Ouça: “Isso me acalma / me acolhe a alma/ Isso me ajuda a viver”...
A gente se encontra nas esquinas da vida, grande!
Se você puder me ajudar ou souber de alguém que queira, me deixe um scrap no meu Orkut. Tá ligado?
Barbinha, seu cão criado

terça-feira, 9 de março de 2010

A DISSERTAÇÃO (segundos anos)


Deparamos, a todo instante, com situações que exigem a exposição de ideias, argumentos e pontos de vista. Muitas vezes, precisamos expor aquilo que pensamos sobre determinado assunto.
Em muitas situações, somos induzidos a organizar nossos pensamentos e ideias e utilizar a linguagem para dissertar.

MAS O QUE É DISSERTAR?

Dissertar é, através da organização de palavras, frases e textos, apresentar idéias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento, temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos através da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas.

A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto.
A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade.



Passos para escrever o texto dissertativo

O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o escritor se propôs a alcançar.
Há uma estrutura consagrada para a organização desse tipo de texto.
Consiste em organizar o material obtido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

INTRODUÇÃO

É o início do texto, contendo o tema a ser desenvolvido, exposto com muita clareza. Envolve o problema a ser analisado. Geralmente, pode ser exposto em apenas um parágrafo.
Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar ou ficar cansativa para o leitor. Se a redação tiver trinta linhas, aconselha-se a que o escritor use de quatro a seis para a parte introdutória.



DEVE-SE EVITAR EM UMA INTRODUÇÃO
– Iniciar uma ideia geral que não transpassa por todo o texto (o uso de idéias totalmente diferentes);
– Usar chavões;
– Iniciar a introdução com as mesmas palavras do título;
– Desvios do assunto principal;
– Escrever período longo;
– Escrever de forma pessoal, ou seja, usar a 1ª pessoa.

DESENVOLVIMENTO
É o corpo do texto, onde se organiza o pensamento, ou seja, a exposição de elementos que vão fundamentar a ideia principal que pode vir especificada através da argumentação de pormenores, da ilustração, da causa e da consequência, da enumeracão, das definições, dos dados estatísticos, da ordenação cronológica, da interrogação e da citação.
No desenvolvimento, são usados tantos parágrafos quantos forem necessários para a completa exposição da idéia.

Em uma redação de trinta linhas, a redação deverá destinar de catorze (14) a dezoito (18) linhas para o corpo ou desenvolvimento da mesma.




DEVE-SE EVITAR EM UM DESENVOLVIMENTO
-Repetições;
-Escrever pormenorizando;
–Exemplos extremamente excessivos;
–Usar de exemplos fracos e fora do contexto.



CONCLUSÃO
É a síntese do problema tratado no decorrer do texto; é o fechamento da redação. Se a redação está planejada para trinta linhas, a parte da conclusão deve ter quatro a seis linhas.
Na conclusão, as ideias tratadas no texto propõem uma solução. O ponto de vista do escritor, apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão.




DEVE-SE EVITAR EM UMA CONCLUSÃO
- O principal defeito não conseguir finalizar;
– Evitar as expressões “em resumo”, “concluindo”, “terminando”.

domingo, 7 de março de 2010

PROPOSTA DE REDAÇÃ0 (segundos e terceiros anos)



Leia a coletânea abaixo. Ela tem o objetivo de propiciar uma compreensão prévia a respeito da temática proposta. Por isso, a leitura da coletânea é obrigatória. Ao utilizá-la, você não deve copiar trechos ou frases sem que a transcrição esteja a serviço do seu projeto de texto.Tendo-a como apoio, redija uma dissertação argumentativa (entre 20 a 30 linhas).

TEXTO 1
"Pai, eu quero te agradecer pela propina!", ora o deputado evangélico
Depois das cenas em que o atual presidente da Câmara Distrital, Leonardo Prudente (DEM), guarda dinheiro nas próprias meias, o acervo de vídeos que mostram os bastidores do suposto esquema de pagamento de mesada para a base aliada do governo do Distrito Federal revela deputados orando em um dos encontros com Durval Barbosa, autor dos vídeos.
O ex-policial, que era secretário de Relações Institucionais do governo de José Roberto Arruda (DEM), aceitou cooperar com a Polícia Federal em troca dos benefícios da delação premiada. No vídeo, o deputado Rubens César Brunelli (PSC), de camisa roxa, o atual presidente da Câmara, de camisa branca, e Barbosa se abraçam e realizam uma oração.
Os deputados e o ex-secretário comemoram, batem palmas e começam a orar: “Pai, eu quero te agradecer por estarmos aqui. Sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos”, diz o deputado Brunelli, que faz a oração. “Precisamos dessa tua cobertura, dessa tua graça, da tua sabedoria, de pessoas que tenham, Senhor, armas para nos ajudar nessa guerra e, acima de tudo, todas as armas podem ser falhas, todos os planejamentos podem falhar, mas o Senhor nunca falha”, complementa. Veja:
E quando se pensa que os deputados vão fazer a diferença por serem cristãos, eles fazem justamente ao contrário: aliam-se ao sistema de corrupção, colocando até o nome de Deus no meio e agradecendo a Ele pelo suborno recebido.
Só para contextualizar, o governador José Arruda está envolvido em maus lençóis após a (...) TV Globo revelar vídeos que comprometem, mais uma vez, a integridade política dele. O governador é visto recebendo propina quando era candidato.
Já o deputado Rubens César Brunelli, visto no vídeo, é membro da igreja Sara Nossa Terra, do bispo Rodovalho. Porém ninguém imaginava que ele, como "representante de Deus no Congresso", estivesse no meio dessa lama e, pior, colocasse o Senhor para orientá-los nessa corrupção!
(http://gazetaonline.globo.com – novembro/2009)
Confira também o vídeo no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=xuaRqvzX5jY

Texto 2



Texto 3
Quais os verdadeiros valores da sociedade?
Civilizações antigas, como a Inca, a Maia, a Asteca, a própria civilização egípcia, romana, grega, dentre outras, no seu período clássico, vivia o auge dos valores, não tinham a mesma tecnologia da sociedade atual, mas tinha o mais importante: o valor como prioridade. Hoje muitas pessoas se enganam achando que vivemos o auge da civilização por causa da tecnologia, mas vivemos uma crise de valores, e na questão tecnológica, há quem diga que a civilização Atlântida teve uma tecnologia demasiado superior. Aliás, a causa da decadência da civilização atlante é que eles deram mais importância ao fator tecnológico do que ao espiritual. E o que é ser espiritual? Muitas pessoas têm uma imagem deturpada e pensam que pessoas espirituosas são aquelas que praticam uma pseudo-religião e tem uma calma piegas. Muito pelo contrário, pessoas espirituosas são aquelas que têm uma moral, uma ética, lá em cima e luta pra manter essa moral. Dão mais valor ao ser do que ao ter. São essas pessoas que realmente constroem a sociedade.
(http://www.jornaldedebates.com.br)

EIS AQUI ALGUMAS SUGESTÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE SEU TEXTO :

Como vimos as 18 formas de se introduzir o texto, decidi fazer duas sugestões para se iniciar o texto. São apenas sugestões. Como diz aquele velho chavão das histórias infantis, “entrou por uma porta, saiu por outra, quem quiser que conta outra”.

Sugestão 1:
Uma boa forma de se começar o texto seria utilizar uma citação. É claro que ela deve se relacionar com a ideia básica do seu texto. Ou seja, você precisa planejar o seu texto! Começar uma viagem sem saber o destino é loucura (se for pobre) ou excentricidade (se for rico). Como você não é rico nem pobre, mas um nobre viajante na arte de escrever, mortal, mas com a mesma dificuldade dos imortais (“Lutar com palavras é a luta mais vã/ entretanto lutamos/ mal rompe a manhã”- Drummond), você deve, NECESSARIAMENTE, planejar o seu texto. Decida, à priori, o encadeamento das ideias. Siga aquelas três etapas da nossa apostila: o que pôr na introdução (tema do nosso post anterior), no desenvolvimento e na conclusão. Neste momento, faça seu planejamento de forma esquemática. Você estará fazendo apenas um “esqueleto” do seu texto! E depois que o fizer, não tente, não invente, não faça diferente! Seja coerente! (eco!)
Eis aqui umas citações que podem ser úteis:
“Dinheiro : Ele pode comprar uma casa, mas não um lar. Ele pode comprar uma cama, mas não o sono. Ele pode comprar um relógio, mas não o tempo. Ele pode comprar um livro, mas não o conhecimento. Ele pode comprar um título, mas não o respeito. Ele pode comprar um médico, mas não a saúde. Ele pode comprar um sangue, mas não a vida. Ele pode comprar o sexo, mas não o amor."(Ensinamento chinês)

“A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam.” (Leonardo Boff)

“O verdadeiro homem honesto é o que de nada se vangloria.” (La Rochefoucauld)

“O homem é capaz de dar a vida por um valor; só que não sabe que esse valor a merece, antes de ser capaz de a dar “(Vergílio Ferreira)

“Os juízos de valor estão relacionados com o que nos aparece como condições da nossa existência: se as condições mudam, os nossos juízos de valor modificam-se.(Nietzsche)

“O problema dos valores é mais fundamental do que o problema da certeza: esta só se afirma seriamente quando tem por resolvido o problema dos valores.” (Nietzsche)

“Admira-se o talento, a coragem, a bondade, as grandes dedicações e as provas difíceis, mas só temos consideração pelo dinheiro .”(Sébastien-Roch Chamfort)

“O que o dinheiro faz por nós não compensa o que fazemos por ele.”(Gustave Flaubert)

“O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza.” (Carlos Drummond de Andrade)

“Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa.” (Alfred Montapert)

“Se te é indiferente matar uma criança ou uma mosca, podes dizer com verdade que estão mortos todos os valores. Mas nesse caso e em coerência com essa verdade, deve ser-te indiferente continuares livre ou seres preso. Ou enforcado.” (Vergílio Ferreira)

“ A palavra é no comércio dos pensamentos o que o dinheiro é no comércio das mercadorias, a real expressão dos valores, porque, em si mesma, é um valor.” (Louis Bonald)
(http://www.citador.pt/citarios.php)

SUGESTÃO 2
Achei interessante a analogia (Atlântida) presente do texto 3. Se o fato apontado no texto 1 é justamente a crise de valores, seria interessante começar um texto fazendo uma alusão histórica que tenha relação com o tema.
Leia sobre Atlântida:
Atlântida, a cidade perdida no mar
Atlântida ou Atlantis (em grego, Ἀτλαντίς - "filha de Atlas") é uma lendária ilha cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".
Atlântida teria sido uma ilha no oceano Atlântico, a oeste da Europa e África, que afundou por causa de um terremoto, há milhares de anos.
Há pessoas que acreditam que a ilha teria sido destruída por uma maldição. Mas ninguém conseguiu provar que essa ilha existiu.
Alguns historiadores acreditam que Atlântida seja, na verdade, a ilha Tyre, no mar Egeu, que foi quase toda destruída por um vulcão em 1.500 a.C. (antes de Cristo).
Segundo a lenda, em Atlântida moravam pessoas ricas, que queriam conquistar o resto do mundo. Mas eles foram derrotados pelos gregos.
Quando o navegador Cristóvão Colombo chegou à América e encontrou índios, muita gente na Europa acreditava que eles eram descendentes do povo de Atlântida.
Atlântida, a lenda
A luta pelo poder
Infelizmente, chegou o tempo em que os atlantes começaram a utilizar seu conhecimento da energia de modos que começaram a servir a poucos. Esse uso do ego voltado da energia lançou sementes de desarmonia que começaram a crescer. Surgiu a discórdia quanto ao uso apropriado da energia criativa, e então as linhas de divisão cresceram entre os dois lados do rio. Os filósofos, os curandeiros e os comunicadores da margem esquerda e os cientistas e técnicos da margem direita começaram uma luta por poder, pois o mestre havia há muito deixado vago o templo sagrado no centro do "Grande Rio da Vida". A luta pelo poder que durou por vários milênios, finalmente, foi parar nas mãos da comunidade tecnológica e científica. Eles sabiam como manipular a energia para seus próprios propósitos. Cada vez mais eles criavam coisas que não beneficiavam a todos, mas apenas a uns poucos. Aqueles que estavam no poder sentiram que as diferenças culturais refletiam níveis diferentes de compreensão. Sentiram-se superiores àqueles que sentiam a filosofia. Os do lado da ciência e da tecnologia acreditavam que os outros eram inferiores, de uma classe mais baixa, e sendo assim, não tinham entendimento e habilidade para governar.

Os filósofos, isolados em uma área da Atlântida, foram os primeiros a serem atacados pelos da margem "direita" do rio. Vocês perguntariam: "Como isso pode acontecer?" Os líderes da margem direita reuniam os filósofos em uma junta de negócios atlantes. Então eles colocavam um campo de energia em torno dos filósofos que não poderia ser penetrado de nenhum dos lados. Embora tudo tenha sido fornecido para a existência dos filósofos, eles não mais tiveram uma influência na cultura.

Então os líderes começaram a dividir a Atlântida em setores. Eles realocaram diferentes culturas em comunidades isoladas. Campos energéticos foram colocados em torno desses setores a fim de eliminar a comunicação intercultural.

Os líderes que passaram ao controle principiaram a utilizar seu conhecimento da energia de uma maneira que sentiam que criaria o que jamais tinha sido criado antes. Eles ficaram intoxicados com o prospecto da criação. Perceberam que, quando se sabe como manipular a energia por meio de uma forma vibracional, a criação não é difícil. Não havia nenhuma limitação nem consideração quanto ao bem comum quando construíram sua tecnologia. Eles erigiram um enorme obelisco de cristal que pulsava com uma energia que subjugava a todos. A população não estava infeliz, ninguém queria se rebelar. Era como se essas energias que dizem: "Você é feliz", fossem aceitas por toda a população. Havia um controle total sobre todos.

Compreendam que os líderes numeravam menos de dez por cento da população — de fato, cerca de 8,9 por cento. Quando o grupo da margem direita começou a tomar o controle, eles ficaram cada vez mais intoxicados com seu próprio poder de criação.
O fim
Na terceira geração em que a população ficou isolada — cerca de três ou quatro mil anos em sua estrutura de tempo — a Atlântida e sua outrora bela cultura começaram a degenerar-se. Naquele tempo a vibração energética era tão pesada que a terra do continente não era capaz de sustentar o peso. Ocorreram divisões na terra, criando separações e formando novas ilhas. Houve erupções na terra, pois a própria terra não era suficientemente forte para suportar o que estava ocorrendo. O belo Templo da Cura não mais estava funcionando, quando a ciência substituiu os curandeiros. A comunidade intergaláctica não mais visitou a outrora bela Atlântida. Na medida em que o país caía rapidamente em decadência, os atlantes lançaram um grito por ajuda. O próprio povo que era responsável pela destruição, utilizando o que eles acreditavam que fosse seu direito criativo, lançou um grito. Eles disseram: "Nós cometemos um erro enorme. O que poderá salvar a cultura?" Mas nesse ponto já nada podia ser feito.

Nesse tempo de declínio, a Atlântida estava vazia de espiritualidade. Essa foi a parte mais triste de todas. Não foi o que acontecera cientificamente, o que fora trazido pela tecnologia — nem mesmo o obelisco que subjugara o povo ou os campos energéticos que os separaram. A parte mais triste foi a perda de sua espiritualidade.(A que o texto 3 se refere)

Ora, como em todas as coisas, houve sobreviventes. Todos os campos energéticos cessaram de existir. Não havia mais nenhum controle desses campos energéticos, nem entre aqueles que manifestaram desejo de controlá-los. Eles bradaram em agonia ao perceberem o que haviam criado. Os sobreviventes levaram a estória da Atlântida para uma terra distante onde contaram aquilo de que se lembravam. Foi quando foram postos em um estado de animação suspensa que a verdadeira história da Atlântida e de sua grandiosidade vieram à tona. Assim, suas lendas da Atlântida provêm do grupo de sobreviventes que contaram sobre as maravilhas da Atlântida e sobre como sua terra foi destruída.

Havia um grande amor pela população da Terra. Aqueles seres que haviam criado a Atlântida tomaram um punhado de almas que eram as de espírito mais puro e as menos encerradas em seus próprios medos e as transportaram para uma terra distante que ficou conhecida como Egito antigo.
A Atlântida prosperou muito depois de ter criado a substância chamada Oriharukon. Querendo saber os segredos deste material misterioso, várias civilizações imploraram aos habitantes da Atlântida que compartilhassem o conhecimento, mas eles se negaram, fechando a porta aos estrangeiros.
Quem persistisse, era brutalmente massacrado pelos habitantes da Atlântida. Um dia, os habitantes da Atlântida esgotaram todas as fontes dos quatro cristais, matéria-prima do Oriharukon. Sua sede por cristais levou à destruição de quatro grandes civilizações (o Rio Amarelo, o Vale do Rio Indo, a Mesopotâmia e o Egito), e eles passaram a querer conquistar o mundo para encontrar mais cristais.
Mas a arrogância e a ambição dos habitantes da Atlântida os levariam à destruição. Quando perderam o controle dos poderes mágicos oriundos do Oriharukon, os habitantes da Atlântida desapareceram num piscar de olhos. Mas ainda restam vestígios do Oriharukon.
Atlântida, uma outra versão da lenda
A lenda é conhecida tanto dos historiadores e arqueólogos como dos leitores curiosos. Conta-se que a Atlântida era uma ilha localizada "além dos Pilares de Hércules" cujos habitantes eram sábios e portadores de grandes riquezas. No entanto, esse mundo perfeito sofreu um revés. Zeus, um dos principais deuses gregos da Antiguidade, ficou enfurecido ao constatar que os habitantes da ilha se tornaram perversos e gananciosos, e fez com que ela desaparecesse em meio a terremotos e tempestades.
(http://www.miniweb.com.br/Geografia/Artigos/vulcoes/atlantida.html)
Uma versão no Youtube
http://www.youtube.com/watch?v=LP6-fPAaHAg&feature=related

Então, se a lendária Atlântida ruiu em função de uma crise de valores - ou dos atlantes ou dos gregos- seria interessante uma interessante alusão para mostrar que vivemos situação parecida.
Você pode fazer apenas um comentário, uma analogia, ou mesmo fazer uma BREVE narração da lenda.

SUGETÃO 3
No blog http://paradoxo-casual.blogspot.com/2007/09/inverso-de-valores-na-sociedade-atual.html, há um texto cujo título é "A inversão de valores na sociedade atual", muito pertinente ao tema. Quem sabe as ideias nele contidadas podem ser úteis? Passa lá para conferir!

SUGESTÃO 4
Em vez de narrar a lenda ou qualquer outro fato mítico ou histórico que tenha relação com o tema, que tal relatar, resumidamente, o próprio fato mencionado no texto 1?
Como diz o colega Cândido(terceiro A), "existem as formas mais insólitas de se iniciar um texto"!
Encontre a que você achar melhor!